Economia política foi um termo originalmente introduzido por Antonie de Montchrétien em 1615 em seu livro "Tratado de Economia Política",
com o objetivo de transpor para a atividade estatal as ideias e os princípios
da Economia. Nesse livro o autor aborda temas como Monopólio,
proteção para a industria, trabalho, etc. O nome passou a ser utilizado para o estudo das
relações de produção, especialmente entre as três classes principais da
sociedade capitalista ou burguesa: capitalistas, proletários e latifundiários.
Em contraposição com as teorias do mercantilismo, e,
posteriormente, da fisiocracia, nas
quais o comércio e a terra, respectivamente, eram vistos como a origem de toda
a riqueza, a economia política propôs (primeiro com Adam
Smith) a teoria do valor-trabalho, segundo a qual o trabalho é a
fonte real do valor. No final do século XIX, o
termo economia política foi paulatinamente trocado pelo economia,
usado por aqueles que buscavam abandonar a visão classista da sociedade,
repensando-a pelo enfoque matemático, axiomático e valorizador dos estudos
econômicos atuais e que concebiam o valor originado na utilidade que o bem
gerava no indivíduo.
Atualmente o termo economia política é utilizado
comumente para referir-se a estudos interdisciplinares que se apoiam na economia, sociologia, direito e ciências políticas para
entender como as instituições e os contornos políticos influenciam a conduta
dos mercados.
Dentro da ciência política, o termo se refere principalmente às teorias liberais e marxistas, que estudam
as relações entre a economia e o poder político dentro dos Estados. Economia
política internacional é um ramo da economia que estuda como o comércio,
as finanças internacionais e as políticas estatais afetam o intercâmbio
internacional e a política monetária e fiscal.
Karl Heinrich Marx (Tréveris, 5 de
maio de 1818 — Londres, 14
de março de 1883) foi um intelectual e revolucionário alemão,
fundador da doutrina
comunista moderna,
que atuou como economista, filósofo, historiador, teórico
político e jornalista.
O pensamento de Marx influencia várias áreas,
especialmente Filosofia, Geografia, História, Direito, Sociologia, Literatura, Pedagogia, Ciência Política, Antropologia, Economia e Teologia, mas
também Biologia, Psicologia, Comunicação, Administração, Física, comologia, Arquitetura e Ecologia.
As teorias de Marx sobre a sociedade, a economia e a política
- conhecidas coletivamente como marxismo - afirmam que as sociedades humanas
progridem através da luta de classes: um conflito entre a classe burguesa que
controla a produção e um proletariado que fornece a mão de obra para a produção. Ele chamou o capitalismo de "a
ditadura da burguesia", acreditando que seja executada pelas classes ricas
para seu próprio benefício, Marx previu que, assim como os sistemas
socioeconômicos anteriores, o capitalismo produziria tensões internas que
conduziriam à sua auto-destruição e substituição por um novo sistema: o
socialismo. Ele argumentou que uma sociedade socialista seria governada pela
classe trabalhadora a qual ele chamou de "ditadura do proletariado",
o "estado dos trabalhadores" ou "democracia dos trabalhadores". Marx acreditava que o socialismo viria a dar origem a uma
apátrida, uma sociedade sem classes chamada de comunismo. Junto com a crença na
inevitabilidade do socialismo e do comunismo, Marx lutou ativamente para a
implementação do primeiro, argumentando que os teóricos sociais e pessoas
economicamente carentes devem realizar uma ação revolucionária organizada para
derrubar o capitalismo e trazer a mudança sócio-econômica.
Em uma pesquisa realizada pela Radio, da BBC, em 2005, foi eleito o
maior filósofo de todos os tempos. Além disso, Marx é normalmente citado, juntamente com Émile
Durkheim e Max
Weber, como um dos três principais arquitetos da sociologia moderna. Ainda em outro campo, a obra de Marx sobre economia lançou as bases para a compreensão
atual do trabalho e de sua relação com o
capital, muito influenciando o pensamento econômico subsequente.
Adam Smith é o pai de uma das vertentes
da economia, o liberalismo econômico.
Segundo a sua teoria o mercado é movido por uma mão invisível, isto é, pela lei da oferta e da procura. Assim para manter uma economia saudavel, não deve haver intervenção de nenhum órgão regulador.
Segundo a sua teoria o mercado é movido por uma mão invisível, isto é, pela lei da oferta e da procura. Assim para manter uma economia saudavel, não deve haver intervenção de nenhum órgão regulador.
Após várias crises, e principalmente a
crise de 1929, os governos passaram a regular a economia para evitar a recessão
e o desemprego em massa.
Hoje a teoria liberal, ressucitada na década de 1980 por Margareth Tatcher e Ronald Reagan, com o nome de neoliberalismo voltou a reinar na maioria dos países, o que causou a nova crise mundial.
Hoje a teoria liberal, ressucitada na década de 1980 por Margareth Tatcher e Ronald Reagan, com o nome de neoliberalismo voltou a reinar na maioria dos países, o que causou a nova crise mundial.
Os governos diminuiram os incentivos e
os direitos dos trabalhadores para aumentar os lucros dos empresários. Adam Smith (provavelmente Kirkcaldy, 5 de
junho de 1723 — Edimburgo, 17
de Julho de 1790) foi um filósofo e economista escocês.
Teve como cenário para a sua vida o atribulado século
das Luzes, o século XVIII.
É o pai da economia moderna, e é considerado o mais importante
teórico do liberalismo econômico. Autor de "Uma investigação sobre a natureza e a causa da riqueza das nações",
a sua obra mais conhecida, e que continua sendo usada como referência para
gerações de economistas, na qual procurou demonstrar que a riqueza das nações
resultava da atuação de indivíduos que, movidos inclusive (e não apenas
exclusivamente) pelo seu próprio interesse (self-interest), promoviam o
crescimento econômico e a inovação tecnológica.
Adam Smith ilustrou bem seu pensamento ao afirmar
"não é da benevolência do padeiro, do açougueiro ou do cervejeiro que eu
espero que saia o meu jantar, mas sim do empenho deles em promover seu "auto-interesse".
Mercantilismo é o nome dado a um conjunto de práticas econômicas desenvolvido na Europa na Idade Moderna,
entre o século XV e o final do século XVIII. O
mercantilismo originou um conjunto de medidas econômicas diversas de acordo com
os Estados. Caracterizou-se por uma forte intervenção do Estado na economia. Consistiu
numa série de medidas tendentes a unificar o mercado interno e teve como finalidade a formação de
fortesEstados-nacionais.
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