O dia 4 de
Abril, é o dia da Paz e da Reconciliação Nacional. A partir desta altura, o 4
de Abril passou a constituir uma referência histórica importante na luta do
povo angolano, pois marcou uma viragem decisiva no processo político e de
desenvolvimento de Angola. Constitui, igualmente, uma das maiores conquistas do
povo angolano após a independência nacional, a 11 de Novembro de 1975.
De facto, o país
está a viver um ambiente de Paz Justa e Definitiva, um momento particularmente
importante na nossa história, nunca antes experimentado pelo povo angolano,
mesmo num passado longínquo, bem como desde o nascimento de Angola como um
Estado independente e soberano.
Justa porque a paz alcançada não foi uma imposição de forças externas,
mas o resultado dos esforços dos próprios angolanos, que entenderam que havia a
imperiosa necessidade da cessação das hostilidades e de começarem o processo de
conclusão das tarefas remanescentes, tendo em vista o estabelecimento da paz e
a consequente reconciliação e reconstrução do país.
Esta paz
corresponde aos interesses mais legítimos do povo angolano.
Definitiva porque a Paz conquistada deve continuar a ser consolidada no nosso dia-a-dia, através de acções e atitudes práticas, devendo todos contribuir para que este processo seja irreversível.
Definitiva porque a Paz conquistada deve continuar a ser consolidada no nosso dia-a-dia, através de acções e atitudes práticas, devendo todos contribuir para que este processo seja irreversível.
Conquistada a
Paz, novos desafios se colocam ao povo angolano, pois torna-se necessário
continuar a empenhar esforços para a sua consolidação, através do
desenvolvimento de um conjunto de acções, tendentes a combater a fome e a
pobreza.
É necessário
promover a tolerância e o respeito pela diferença de opiniões e filiação
partidária, bem como incentivar o sentimento patriótico no seio das crianças,
da juventude e de toda a população e fortalecer as instituições do Estado
Democrático de Direito, como premissa indispensável para registar, com firmeza,
novos passos rumo ao crescimento harmonioso do país.
Nesta
conformidade, a paz definitiva para a República de Angola deve ser encarada
como o início de uma era de reconstrução do país, a ser feita por todos os
angolanos, de mãos dadas, esquecendo os ódios e dores do passado, as diferenças
ideológicas e de religião, de cor e sexo, de filiação partidária ou região, de
condição e estatuto social, cabendo ao Estado e em conjunto com a sociedade
civil e todas as forças vivas da Nação perspectivar um futuro de
responsabilidade da paz.
Durante este
curto período de tempo, pode-se perceber nas atitudes, no comportamento, nas
acções, nas feições dos rostos e manifestações de todos os angolanos a
importância da paz, que duramente conquistada tem gerado numerosos fluxos de
solidariedade e de tolerância adequados com as exigências de uma mentalidade e
cultura contemporâneas.
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